History of Aesthetics
Essay by Rita Dobrões • November 11, 2016 • Essay • 950 Words (4 Pages) • 1,141 Views
A estética não é um adjectivo mas sim uma disciplina.
Nietzsche 1844-1900 séc. XIX :
“Estamos sós com tudo aquilo que amamos”, Novales
Procura a experiência da estética da vida. Cria a relação entre a arte e a vida.
O trágico é o tema central, pois no fenómeno trágico o filosofo percebe a natureza da vida e do pensamento, tornando uma categoria da estética. Ao definirmos a natureza da vida e do pensamento como trágico, temos em mente um universo de valores ambíguos e incertos, contraditórios, temos aqui a vida e a morte, a ascensão e a decadência de tudo quanto e finito.
A partir de Sócrates o pensamento ocidental esqueceu-se de viver e daquilo que Nietzsche considerava a “salvação” do homem.
“Devemos pôr constantemente os nossos pensamentos na dor e dar-lhes maternalmente tudo aquilo que temos de sangue, coração, fogo, prazer, paixão, consciência, destino, etc. Viver, é para nós, constantemente transformar em luz tudo aquilo que nos toca; não o podemos fazer de outra maneira”
O pensamento é algo físico e doloroso e deve ser assim.
O autor distingue dois arquétipos fundamentais da arte grega que manifestam dois principais ontológicos:
-Apolo, Deus da luz e das artes e que representa o mundo dos fenómenos, das formas belas e do sonho. Representa a ordem, as medidas, a proporção e racionalidade.
-Dionísio, Deus da embriaguez, da força, da instabilidade, do excesso, da intuição e da irracionalidade.
O ser humano é instável. Estamos constantemente a viver numa relação de contraposição. Esta guerra mais do que ter um carácter destrutivo tem um lado criador. O trágico é a contradição, é um combate, um conflito, uma luta.
Nietzsche não entende porque é que os ocidentais renunciam ao Deus Dionísio quando o ser humano vive dele.
A tragédia não é um pessimismo, nem é a tentativa de libertação do terror mediante a catarse mas sim a vontade de aceitar até ao fim os aspectos do dever da vida. É importante termos consciência de que também somos maus e perceber a profundidade do mesmo.
A vontade de poder
O único mundo é este, que se apresenta ameaçador e aterrorizante, onde a certeza do homem tem como conteúdo a ameaça e a imprevisibilidade caótica e irracional das coisas. O poder de dizer Não, de sermos capazes de decidir por nós.
“A morte de Deus”
Na passagem do velho para o novo testamento a representação de Deus no homem
A morte deste significa a perda total de todos os nosso valores (o justo, o verdadeiro, o bom, etc), a destruição súbita de todas as nossas referências.
A queda de Deus mergulhou o mundo na obscuridade. A reacção do homem deverá ser à medida do acontecimento, devera ultrapassar-se a si próprio e redefinir-se, reinventar-se.
Um estado tem que ser louco para que seja possível existir o livre arbítrio.
Banir deus de uma cultura é meter a cultura num abismo. Deus é um valor absoluto e qualquer cultura que o consiga retirar é uma cultura que se consegue renovar.
A morte de Deus remove ao Eu a sua única garantia de identidade, o Eu ira volatilizar-se, dissolver-se e abrir-se a todos os outros “Eus”. Há uma forte critica à noção do Eu, há uma dissolução do eu. “A loucura é alienar-se e tornar-se outro”, Maria Zambrano.
Será expor-se colocar-se fora de si? Será um movimento de distanciação para se colocar diante de si, ver-se fora, de fora. Um pensamento do “de fora”.
Judith Butler foi uma pensadora norte americana que defende as minorias.
Kant, séc. XVIII
Irá reflectir sobre a ligação enigmática que se efectua entre a representação e o espírito afectado. Interessava-lhe aquilo que o sujeito sente em si próprio através da representação. O sensível adquire um lugar próprio no discurso filosófico e terá um reconhecimento dentro da experiencia.
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